segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Garoa.

Terra da garoa e das enchentes. Faço desse caos o meu aconchego.
Aqui o relógio passa depressa, o caminhar alucina a noite que cai fria.
Em meio às tribos, a diversidade que torna o japonês e o nordestino conterrâneos do mesmo asfalto.
Querida e odiada, agitada e travada. São Paulo é assim, contraste o tempo todo. O verde do Ibirapuera e o cinza do centro, a favela de muitos e o luxo de poucos.
Essa metrópole não para, aqui a cultura faz virada, o esporte lota estádios e a paixão junta os distantes.
Apesar de todas as mazelas, aqui é onde meu coração resplandece.
Essa é a grande São Paulo, que não é só dos Paulistanos, é de quem quiser.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Não existe.

Cada vez mais acredito que o amor não existe, é coisa de cinema, da literatura, da música. Não é real. Desde pequeno nos acostumamos a ver o amor idealizado. Casais utópicos que vencem milhares de barreiras para viverem juntos. Esses são os tais amores campeões de bilheteria.
Não estou descartando relacionamentos, não abro mão do contato a dois de jeito nenhum, mas ando achando que essa coisa de “felizes para sempre” não existe. A convivência entre pessoas cria desgaste, sejam elas namorados, colegas de trabalho ou família. É natural do ser humano.
Sensação boa é a de começo, o processo de descobertas, risadas e falta de preocupação. Mas infelizmente isso passa.

Bom, não se preocupem com minha atual descrença no amor, meu esporte favorito é a contradição.