domingo, 27 de junho de 2010

Foi.

É só um vestígio, um resto de nostalgia, um sonho banal. Isso não é nada. Isso não existe.
Afinal, se ver sorrir é o que eu queria, tudo bem se nem tudo condiz.
No fundo eu respeito seu desespero. O grito disfarçado de afeto.
Só não entendo seu desapego imediato.
As palavras que se perderam às vezes ressoam na minha cabeça - Cabeça dura!
Mas tudo bem se hoje não faz sol, foi só um momento, não é nada não.

domingo, 6 de junho de 2010

Estação.

De repente olhei pro relógio e alguma coisa parecia estranha, seria o céu fechando ou o tempo passando? Só sei que eu estava no lugar errado; aquilo não me pertencia mais, vivi tanto do mesmo que precisava fugir, queria conhecer o novo, a razão de tanta discrepância.
O ônibus ainda não passou, será que eu deveria ir de trem?
Uns me chamam de louco, não entendem meus motivos, acham que estou perdido, mas sei que na hora certa vou tirar do bolso o bilhete certo, premiado com o seu destino.