sexta-feira, 21 de maio de 2010

Trem bala verde.

Distância que cria saudade antecipada, vergonha inevitável, razão intuitiva. Felicidade também pode ter ares melancólicos, estranhamente agradável e confundido com um sonho bom.
Perdido na noite, sem nenhum senso de direção encontrei meu caminho, meio sem querer, dentro de minha própria casa mas como um visitante, muito bem recebido pelos melhores anfitriões da cidade.
Poeta não precisa sofrer pra poder escrever, basta que sua musa seja uma poetisa.

sábado, 15 de maio de 2010

Intuição.

Primeira impressão é um equivoco, ou projetamos sonhos ou implantamos defeitos. Por que ser assim tão exato? Por que não deixar o tempo desvendar as verdades? O mistério me cai tão bem. Essa ideia de “sim” ou “não” causa arrepios, é só mais uma das imposições sociais. A dúvida vem sempre relacionada com insegurança, indecisão, fraqueza, como se isso fosse um crime inafiançável, é proibido dizer “talvez”. Deixe pensar, refletir, sonhar, ninguém é obrigado a ter certeza imediata. Gente racional demais me causa estranheza, que verdade absoluta é essa que eu desconheço? Prefiro caminhar, sem me apegar a uma linha reta.